Apple Remove Silenciosamente Recurso de Câmera do iPhone 17 Pro Que Durou 5 Gerações — e Ninguém Sabe Por Quê
Você investiu R$ 10 mil no iPhone mais caro da Apple esperando ter a melhor câmera do mercado — só para descobrir que ele faz menos do que o modelo anterior? Convenhamos: não é exatamente o que se espera de um upgrade premium.
A Apple removeu silenciosamente a possibilidade de usar modo Retrato e modo Noite simultaneamente no iPhone 17 Pro, uma funcionalidade que estava presente desde o iPhone 12 Pro. É como comprar um carro novo e descobrir que o ar-condicionado não funciona mais junto com o rádio; tecnicamente, ambos estão lá, mas você precisa escolher qual usar.
Destaques Rápidos
- O que mudou: iPhone 17 Pro não permite usar modo Retrato e modo Noite juntos
- Desde quando existia: Recurso estava disponível do iPhone 12 Pro até o iPhone 16 Pro (cinco gerações consecutivas)
- Impacto prático: Retratos em ambientes escuros ficam com qualidade visivelmente inferior
- Posição da Apple: Confirmou a ausência, mas não explicou o motivo
Por Que Isso Importa Para Você?
Imagine tentar fotografar alguém em um restaurante com luz baixa ou durante o pôr do sol. Com os iPhones anteriores, a câmera automaticamente ativava o modo Noite para capturar mais luz enquanto mantinha o fundo desfocado do modo Retrato — tudo acontecia nos bastidores, sem que você precisasse pensar nisso.
No iPhone 17 Pro, você precisa escolher: ou tem o fundo desfocado (modo Retrato) ou tem uma foto mais clara (modo Noite). Não dá para ter os dois.
“Retratos à noite não ficam nem um pouco tão bons quanto poderiam, e é um downgrade em comparação à qualidade que os modelos anteriores conseguiam alcançar”, relataram usuários do novo modelo em fóruns especializados.
O Que Muda Para Você?
Situações Mais Afetadas:
- Retratos em restaurantes com iluminação ambiente baixa — aquele jantar romântico vai render fotos menos impressionantes
- Fotos ao ar livre durante o entardecer ou início da noite
- Eventos internos com pouca iluminação artificial (casamentos, festas, shows intimistas)
- Selfies noturnas com efeito bokeh
Alternativas Disponíveis:
- Use o modo Retrato e aumente manualmente o brilho na edição (resultado: ruído digital mais visível)
- Fotografe primeiro em modo Noite e aplique desfoque artificial depois (resultado: bokeh menos natural)
- Procure fontes de luz adicionais antes de fotografar — uma solução de 2010 para um problema de 2025
- Considere apps terceiros como Halide ou ProCamera, que oferecem mais controle manual
Comparativo: iPhone 16 Pro vs iPhone 17 Pro
| Recurso | iPhone 16 Pro | iPhone 17 Pro |
|---|---|---|
| Modo Retrato + Noite | ✅ Simultâneo | ❌ Separado |
| Qualidade em baixa luz | Otimizada | Limitada |
| Flexibilidade fotográfica | Alta | Reduzida |
A Linha do Tempo da Fotografia Noturna nos iPhones
- iPhone 12 Pro (2020): Introduziu a compatibilidade entre modo Retrato e modo Noite — um marco na fotografia mobile
- iPhone 13 Pro (2021): Manteve e aprimorou o recurso com melhor processamento
- iPhone 14 Pro (2022): Continuou com a funcionalidade, adicionando sensor maior
- iPhone 15 Pro (2023): Preservou a combinação de modos
- iPhone 16 Pro (2024): Última geração com o recurso completo
- iPhone 17 Pro (2025): Remove a funcionalidade simultânea — e ninguém sabe exatamente por quê
Por Que Empresas Removem Recursos?
Historicamente, a Apple já removeu diversos recursos que pareciam essenciais: jack de fone de ouvido (2016), botão Home (2017), Touch Bar nos MacBooks (2021). As razões geralmente incluem:
- Limitações técnicas do novo hardware que tornam certos recursos incompatíveis
- Decisões de design para simplificar a interface — a filosofia do “menos é mais”
- Otimização de performance em outras áreas, sacrificando funcionalidades secundárias
- Direcionamento estratégico para novos recursos que a empresa considera mais importantes
Mas aqui está a diferença: nesses casos anteriores, a Apple sempre ofereceu uma alternativa ou justificativa clara. Desta vez? Silêncio.
O Silêncio Estratégico da Apple
A empresa confirmou à imprensa internacional que o iPhone 17 Pro não possui essa opção, mas não forneceu justificativa para a mudança. Esse silêncio levanta algumas questões incômodas:
Seria uma limitação do novo processador de imagem A19 Pro? Uma decisão para forçar usuários a depender mais de recursos de inteligência artificial em vez de funcionalidades tradicionais? Ou simplesmente um “efeito colateral” de outras melhorias na câmera que a Apple considera mais valiosas?
Analistas especulam que a remoção pode estar relacionada às mudanças no sistema de câmeras do iPhone 17 Pro, que recebeu outros upgrades significativos — incluindo o novo sensor de 48MP para a câmera ultra-wide e melhorias no processamento computacional. Possíveis razões incluem limitações de processamento simultâneo (combinar dois modos intensivos pode sobrecarregar o pipeline de imagem) ou priorização de novos recursos de IA que exigem recursos computacionais substanciais.
É curioso notar que, enquanto a Apple investe pesadamente em marketing sobre suas capacidades fotográficas, uma funcionalidade que já funcionava perfeitamente desaparece sem cerimônia.
Vale a Pena o Upgrade?
Se você usa frequentemente o modo Retrato em ambientes com pouca luz — digamos, mais de 3-4 vezes por semana —, talvez seja melhor considerar manter seu iPhone 16 Pro ou anterior. A não ser que os outros recursos do iPhone 17 Pro (como o botão de câmera capacitivo aprimorado ou a gravação de vídeo espacial) compensem essa limitação específica.
Para quem já comprou o modelo atual, a dica é adaptar o fluxo de trabalho fotográfico: antecipe-se às situações de baixa luz, experimente as novas funcionalidades de IA que a Apple adicionou em troca, e considere apps de terceiros para situações específicas.
A pergunta que fica no ar é: em um mercado onde cada geração deveria superar a anterior em todos os aspectos, faz sentido remover recursos consolidados? A Apple certamente tem suas razões — razões que podem envolver compromissos técnicos complexos ou visões de longo prazo que ainda não compreendemos completamente.
Mas enquanto não as compartilha, usuários ficam com a sensação de ter pago mais por menos. E essa, convenhamos, não é uma boa sensação quando você acabou de desembolsar o equivalente a um salário mínimo em um smartphone.
O que nos leva a crer que, no fim das contas, transparência sobre decisões de produto — especialmente as que removem funcionalidades — seria tão valiosa quanto os próprios recursos técnicos.
