NASA na trilha da falha na Voyager 1: um chip rebelde pode ser o culpado




NASA na trilha da falha na Voyager 1: um chip rebelde pode ser o culpado

Voyager 1 está de mal com a gente? NASA acha que descobriu o porquê!

Quem nunca teve um computador que começou a dar pau do nada, né? Agora, imagine se esse computador estivesse a bilhões de quilômetros de distância, no espaço interestelar. Pois é, essa é a dor de cabeça que os engenheiros da NASA estão enfrentando com a sonda Voyager 1. A boa notícia é que eles parecem ter isolado a origem do problema e estão mais próximos de corrigi-lo.

Um chip rebelde no espaço

Desde o ano passado, a Voyager 1 tem transmitido dados corrompidos para a Terra. Segundo um comunicado da NASA, o problema está em um segmento corrompido da memória de um dos computadores da espaçonave. O suspeito é o subsistema de dados de voo (ou FDS, na sigla em inglês), que é responsável por agrupar os dados de ciência e engenharia obtidos pela sonda. Depois, a unidade de modulação de telemetria (TMU), junto com o transmissor de rádio, enviam os dados para a Terra.

Diagnosticando o problema

Há algumas semanas, a equipe da sonda enviou um comando que deveria fazer com que ela transmitisse a leitura do FDS. E deu certo! Com os dados do procedimento, os engenheiros confirmaram que cerca de 3 porcento da memória do FDS estava corrompida. Por isso, o computador não estava executando as operações corretamente.

O culpado pode ser um único chip

Eles suspeitam que um único chip, responsável por armazenar parte da porção afetada da FDS, não está funcionando. É possível que alguma partícula altamente energética do espaço tenha afetado o dispositivo, ou ele simplesmente parou de funcionar após mais de 40 anos de operação. É, parece que até no espaço as coisas têm prazo de validade!

Um conserto que vale a pena esperar

Segundo a NASA, pode levar de algumas semanas a meses para os engenheiros fazerem o FDS funcionar novamente mesmo sem o hardware de memória. Mas vale a pena esperar, já que este é o caminho para que a Voyager 1 volte a enviar dados científicos e de engenharia. Afinal, quem não quer continuar recebendo notícias de uma das nossas sondas gêmeas que estão explorando o espaço interestelar?

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