Astrônomos encontram sinal de rádio misterioso e inédito
Olha só, galera! Os astrônomos estão com a pulga atrás da orelha. Eles encontraram um sinal de rádio bem esquisitão, usando o super radiotelescópio ASKAP, lá no meio do nada na Austrália Ocidental. O danado do sinal é tão diferente que não se parece com nada que a gente já viu antes. Batizado de ASKAP J1935+2148, esse sinal tem um ciclo de uma hora, o mais longo que a gente já registrou.
Como se não bastasse, o sinal é bem bipolar. Às vezes, ele dá uns flashes longos e brilhantes, outras vezes, uns pulsos rápidos e fracos e, em outros momentos, ele simplesmente some. É como se estivesse brincando de esconde-esconde com a gente.
A descoberta do sinal misterioso
A descoberta desse sinal foi tão importante que até saiu na revista acadêmica Nature Astronomy na semana passada. Manisha Caleb, professora da Universidade de Sydney, e Emil Lenc, cientista pesquisador, foram os caras que descobriram essa belezinha e deram todos os detalhes no The Conversation.
Manisha e Emil explicam que esses sinais de rádio são como fogos de artifício no universo. Eles são explosões esporádicas que vêm lá do fundão do espaço. A gente consegue detectá-los usando radiotelescópios. Normalmente, eles acontecem uma vez só e nunca mais aparecem, ou então, brilham em padrões previsíveis. A galera da astronomia acredita que a maioria deles vem de estrelas de nêutrons em rotação, chamadas de pulsares.
O mistério do ASKAP J1935+2148
Depois que o ASKAP J1935+2148 deu as caras pela primeira vez, Manisha e Emil ficaram de olho nele por vários meses. Eles usaram o radiotelescópio da Austrália Ocidental e o MeerKAT, que é mais sensível, lá na África do Sul.
Mas, sabe o que é mais louco? Eles não fazem a menor ideia do porquê o ASKAP J1935+2148 aparece em três modos diferentes. Eles acham que esses modos e a alternância entre eles podem ser resultado de uma interação de campos magnéticos complexos e fluxos de plasma da fonte com campos magnéticos fortes no espaço ao redor.
Os pesquisadores dizem que a origem do ASKAP J1935+2148 é um mistério dos grandes. A principal suspeita é que seja uma estrela de nêutrons de rotação lenta. Mas, eles também não descartam a possibilidade de o objeto ser o que a galera da astronomia chama de anã branca, uma estrela que já esgotou seu combustível nuclear.
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