China dá show de bola e pousa de novo no lado oculto da Lua




China dá show de bola e pousa de novo no lado oculto da Lua

China volta a fazer história com a missão Change 6

Se liga só, galera! A China está de volta ao lado oculto da Lua, e não, não estamos falando de algum novo filme de ficção científica. A missão Change 6 pousou com sucesso na cratera Apollo na noite de sábado. Isso mesmo, pela segunda vez, uma nave chinesa se aventura na região mais misteriosa do nosso satélite natural.

Um salto gigante para a China

Quem não se lembra de 2018, quando a China fez história com a missão Change 4? Pois é, eles estão de volta e com um objetivo ainda mais audacioso: trazer amostras lunares. A chegada ao lado mais afastado da Lua é um desafio e tanto, já que é necessário um satélite de retransmissão para o contato com os robôs. Mas, como dizem, para quem já foi até a Lua, nada é impossível, não é mesmo?

Um plano bem arquitetado

Os chineses não estão para brincadeira. Antes das missões Change 4 e 6, eles já tinham providenciado o satélite de retransmissão lunar, o Queqiao2, que foi essencial para o sucesso do pouso de sábado. Agora, a ideia é que, nas primeiras 48 horas, todo o equipamento seja checado e, depois, um braço robótico colete cerca de 2 kg de rochas lunares. Na sequência, todo esse material será levado pelo módulo de subida para a órbita, onde estará a navemãe, que voltará à Terra.

Os próximos passos

Se tudo ocorrer como o esperado, os cientistas responsáveis devem ter as amostras de volta no dia 25 de junho. Os materiais recolhidos serão então transferidos para um laboratório de recepção lunar em Pequim para serem descritos e documentados, para a publicação de um catálogo de amostras de Change 6. A Administração Espacial Nacional da China (CNSA) deve, inclusive, disponibilizar as amostras para estudo, via aplicativo, para a comunidade científica.

Comparação e descobertas

Os pesquisadores devem comparar o material da Change 6 com o coletado no lado próximo da Lua pela Change 5, em 2020. As duas missões são irmãs, com praticamente a mesma arquitetura. E aí, quem sabe, a ciência vai finalmente responder: por que o lado oculto da Lua parece ser tão diferente da face que sempre vemos?

Olho no futuro

E tem mais novidade vindo por aí. O lançamento da Change 7 está agendado para 2026, com o objetivo de avaliar o potencial de recursos da região polar sul da Lua, que acredita-se conter grandes reservas de água gelada. A Change 8, programada para decolar dois anos depois, testará maneiras de utilizar esses recursos no local, como construir uma estrutura com terra e rocha lunar. Então, fiquem ligados, porque a aventura lunar da China está só começando!

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