Secar a atmosfera para combater o aquecimento global: uma ideia louca ou genial?

Se liga nessa, galera! Pesquisadores do Laboratório de Ciências Químicas (CSL) da NOAA, nos EUA, acabaram de soltar um estudo que parece roteiro de filme de ficção científica. Eles sugerem que a gente poderia combater as mudanças climáticas… secando a alta atmosfera da Terra! Isso mesmo, você não leu errado. Parece loucura, né? Mas vamos entender melhor essa história.

Secando a atmosfera: como assim?

Os caras lá do CSL chamaram a ideia de desidratação estratosférica intencional. A estratégia seria remover o vapor d’água da estratosfera, onde ele atua como um gás de efeito estufa e é bem abundante. Isso ajudaria a amenizar as mudanças climáticas. Mas como eles pretendem fazer isso? Injetando pequenas partículas, conhecidas como núcleos de gelo, na estratosfera com aeronaves de alta altitude. Essas partículas seriam o triiodeto de bismuto (BiI3), um material que também está sendo considerado para outra engenharia climática: o afinamento de nuvens cirrus.

Secando a atmosfera: vai funcionar?

Segundo Joshua Schwarz, autor principal do estudo, se essas partículas fossem semeadas na estratosfera, parte do vapor d’água se condensaria em gelo e cairia, e sairia mais radiação infravermelha para o espaço. Isso removeria o excesso de vapor e secaria (pelo menos parcialmente) a estratosfera. Segundo o estudo, a remoção de cerca de 3porcento do vapor dágua teria um efeito global. Mas calma lá! Antes de começar a torcer para que isso aconteça, temos que lembrar que essa ideia só funcionaria depois de superar várias barreiras técnicas. Como Schwarz mesmo disse: “neste momento não temos um plano ou tecnologia para fazer isso”.

Secando a atmosfera: e os críticos?

Claro que nem todo mundo está comprando essa ideia. Alguns cientistas são céticos. Eles acreditam que tal invenção por si só não tem sentido. O mecanismo teria que ser repetido regularmente para manter o efeito de resfriamento compensatório, e enquanto isso, o dióxido de carbono (CO2) está se acumulando na atmosfera permanecendo lá por um longo prazo. De fato, Schwarz diz que essa ideia só resfriaria uma pequena parte da atmosfera em comparação com o que o CO2 aquece. Esse método teria apenas um pequeno impacto em comparação com o impacto do CO2, já que esse gás continua sendo um grande problema para o aquecimento. Mas Schwarz deixa claro também que “esta ideia não é uma solução mágica… é apenas uma alternativa que fará algo na direção certa”.

Então, aí está, pessoal! Uma ideia louca ou genial? Só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: precisamos continuar buscando soluções para as mudanças climáticas. E você, o que acha dessa ideia? Deixe seu comentário!

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