Simulação de Sinapses Cerebrais: Avanço na junção entre Eletrônica e Biologia




Simulação de Sinapses Cerebrais: Avanço na junção entre Eletrônica e Biologia

Um mergulho no cérebro: Cientistas simulam sinapses em solução salina

Ei, você aí, fã de tecnologia e ciência! Já imaginou se pudéssemos simular as sinapses cerebrais em um meio idêntico ao que o cérebro utiliza? Pois é, a ciência não para de surpreender e dessa vez, os cientistas conseguiram fazer exatamente isso: simular as sinapses em uma solução de água e sal. Isso mesmo, água e sal!

Esse estudo pioneiro é uma das primeiras incursões em um campo emergente chamado iontrônica, que une eletrônica e biologia. Os responsáveis por essa façanha são pesquisadores das Universidades de Utrecht, nos Países Baixos, e Sogang, na Coreia do Sul.

Como funciona?

Os cientistas usaram partículas carregadas dissolvidas na água para transmitir os sinais entre os neurônios, assim como o nosso cérebro faz. Para processar informações, o cérebro precisa de uma habilidade chamada plasticidade sináptica, que permite aos neurônios ajustar a força das conexões entre si em resposta aos estímulos recebidos.

O sistema todo é composto por um cone com solução de água e sal no seu interior, com o memristor tendo 150 micrômetros por 200 micrômetros, o equivalente à largura de três fios de cabelo lado a lado. Impulsos elétricos fazem íons passearem pelo canal em forma de cone, com as variações na carga elétrica causando variações nos movimentos dos íons.

Memória e sinapses

As mudanças no modo como as sinapses conduzem eletricidade podem ser medidas e decodificadas para entendermos qual foi o estímulo recebido, representando um tipo de memória. A pesquisa mostra que a maneira com que o tamanho dos canais afeta a retenção de memória do memristor indica que podemos fabricar canais específicos para realizar tarefas diferentes, como acontece no cérebro.

Um futuro promissor

A produção do equipamento é rápida e barata, e poderá ser aplicada para diversos fins no futuro. Sinapses artificiais conseguem processar informações complexas, mas provar que o mesmo é possível em um meio idêntico ao do cérebro é muito importante. É um ótimo sinal do que a junção entre física experimental e teórica pode proporcionar, nas palavras dos próprios cientistas responsáveis. É, meus amigos, o futuro é agora!

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