China se prepara para um pulo na Lua: conheça a missão Change 6

China se prepara para um pulo na Lua: conheça a missão Change 6

Preparem-se, amantes da tecnologia e do espaço, porque a China está com tudo pronto para dar um pulo na Lua! Mas não é qualquer pulo, é um pulo no lado oculto da Lua, aquele que a gente não consegue ver daqui da Terra. E adivinha só? Esse promete ser um dos projetos chineses mais complexos que já vimos até agora.

Ainda não temos a hora exata do lançamento, mas os sinais indicam que deve rolar na manhã de sexta-feira (3). A estrela da vez é a sonda Change 6, que vai tentar aterrissar na região nordeste da Bacia do Polo Sul-Aitken, a cratera de impacto mais antiga do Sistema Solar. E sabe o que é mais legal? Como não tem atividade vulcânica por lá, o lado oculto da Lua tem mais crateras livres de antigos fluxos de lava. Isso significa que os materiais da formação lunar primordial estão mais preservados. Bacana, né?

Se tudo der certo, a Change 6 vai coletar cerca de 2 kg de amostras de rochas e solo do lado oculto da Lua. Mas como a região não fica voltada diretamente para a Terra, a sonda vai precisar de uma mãozinha do Queqiao2, um satélite de retransmissão, durante sua jornada.

Próximos passos da missão

O Queqiao2 também vai dar uma força para as missões Change 7 e 8, que estão previstas para 2026 e 2028, respectivamente. E o que essas missões vão fazer? Elas vão ajudar a China a encontrar água no polo sul lunar, onde o país planeja construir uma estação de pesquisa em parceria com a Rússia.

Além disso, a Change 6 vai tentar decolar da superfície lunar antes de iniciar a jornada de volta para casa. Esse procedimento é um desafio e tanto, já que nunca foi feito antes. E tem mais: a bordo da Change 6, vão estar cargas úteis da França, Itália, Suécia e Paquistão.

Se tudo correr bem, a missão Change 6 vai ser um marco histórico, segundo Leonard David, jornalista espacial e autor de Moon Rush: The New Space Race. O alcance robótico ao lado oculto da Lua e o retorno dos espécimes à Terra ajudam a preencher as lacunas sobre a origem ainda obscura da nossa Lua, finalizou.

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