Curiosity da NASA investiga o mistério do desaparecimento da água em Marte
Prepare-se para uma aventura interplanetária! O rover Curiosity, da NASA, está numa missão pra lá de intrigante em Marte. O robô está explorando uma região que pode revelar quando e como a água sumiu do Planeta Vermelho. No momento, Curiosity está atravessando o canal Gediz Vallis, uma formação que lembra uma cobra e que parece ter sido esculpida pelo fluxo de água de um antigo rio.
Um canal misterioso
Essa formação deixou os cientistas com a pulga atrás da orelha. Por isso, decidiram enviar o Curiosity para lá, em busca de evidências que possam confirmar como o canal foi esculpido no leito rochoso. As laterais da estrutura são tão íngremes que não parecem ter sido feitas pelo vento, mas sim por fluxos de detritos ou por um rio levando sedimentos.
Uma espera que vale a pena
Depois de formado, o canal foi preenchido com pedras e outros objetos. Ainda deve levar alguns meses até o Curiosity explorar completamente o canal, mas a espera vai valer a pena. Afinal, os dados obtidos podem levar os cientistas a revisar a linha do tempo da formação do Monte Sharp, uma montanha com 5 km de altura.
Monte Sharp: uma cápsula do tempo
Essa montanha fica no interior da cratera Gale, e suas camadas inferiores se formaram há milhões de anos, quando o clima de Marte passava por mudanças. Estudá-las é uma forma de investigar como a presença da água e dos ingredientes necessários para a vida como conhecemos hoje mudaram ao longo do tempo.
A formação do canal Gediz Vallois
Quando as camadas de sedimentos da parte inferior do Monte Sharp foram depositadas pelo vento e pela água, a erosão tornou expostas as camadas visíveis hoje. Esses processos, combinados com os longos períodos de seca aos quais o Monte Sharp ficou exposto, podem explicar a formação do canal Gediz Vallois.
Um retorno da água?
As pedras e detritos que preencheram o canal podem ter vindo do topo da montanha. Se o canal ou a pilha de detritos foram formados por água líquida, isso é realmente interessante. Isso significaria que bem tarde na história do Monte Sharp — após um longo período de seca — a água voltou, e em grande quantidade”, sugeriu Ashwin Vasavada, cientista de projeto do Curiosity. Então, fique ligado para mais novidades dessa incrível missão!
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