Einstein estava certo! Astrônomos confirmam teoria com buraco negro

A teoria da gravidade de Einstein comprova-se mais uma vez, agora com a descoberta de uma região de mergulho em um buraco negro.

Eita, rapaziada! Sabe aquele papo cabeça do Einstein sobre gravidade? Pois é, o cara estava mais certo do que nunca. Tem uma área na beirada dos buracos negros onde a matéria simplesmente não consegue ficar em órbita e, ao invés disso, se joga de cabeça, exatamente como o Einstein previu na sua teoria da gravidade.

Usando uns telescópios super potentes que detectam raios-X, uma equipe de astrônomos deu de cara com essa área, conhecida como região de mergulho, em um buraco negro que fica a uns 10 mil anos-luz daqui. A gente meio que ignorava essa região porque não tínhamos os dados, disse o cientista Andrew Mummery, que liderou o estudo. Mas agora que temos os dados, não tem como explicar de outra forma.

Os buracos negros e a teoria da relatividade geral

Não é a primeira vez que os buracos negros dão uma forcinha para confirmar a teoria do Einstein, conhecida como relatividade geral. A primeira foto de um buraco negro, tirada em 2019, já tinha reforçado a ideia do físico de que a gravidade é só a matéria curvando o tecido do espaço-tempo.

Muitas das outras previsões do Einstein também se mostraram corretas ao longo dos anos, como as ondas gravitacionais e o limite de velocidade universal. Ele é um cara difícil de se apostar contra, disse Mummery, que trabalha no departamento de física da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Procurando evidências no buraco negro

A gente estava procurando por essa evidência especificamente, esse sempre foi o plano. Discutimos por muito tempo se algum dia seríamos capazes de encontrá-la, disse Mummery. As pessoas diziam que seria impossível, então confirmar que está lá é realmente empolgante.

O buraco negro observado está em um sistema chamado MAXI J1820 + 070, que é composto por uma estrela menor que o sol e o próprio buraco negro, estimado em 7 a 8 massas solares. Os astrônomos usaram os telescópios espaciais NuSTAR e Nicer da Nasa para coletar dados e entender como o gás quente, chamado plasma, da estrela é sugado para dentro do buraco negro.

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