Coreanos criam Sol artificial e batem recorde mundial




Coreanos criam Sol artificial e batem recorde mundial

Coreanos esquentam o jogo com seu Sol artificial e estabelecem novo recorde mundial

E aí, galera! Sabe aquele papo de fogo no parquinho? Pois bem, os cientistas da Coreia do Sul levaram isso a um outro nível. Eles anunciaram um novo recorde mundial para o período de tempo em que mantiveram temperaturas de 100 milhões de graus Celsius. Isso mesmo, você não leu errado: 100 milhões de graus Celsius! Isso é sete vezes mais quente que o núcleo do Sol. E tudo isso durante uma experiência de fusão nuclear, que eles dizem ser um passo gigante para essa tecnologia energética futurista.

Fusão nuclear: o Santo Graal das soluções climáticas de energia limpa

A fusão nuclear é basicamente uma tentativa de replicar a reação que faz o Sol e outras estrelas brilharem. Isso envolve fundir dois átomos para liberar uma quantidade absurda de energia. Muitos a chamam de o Santo Graal das soluções climáticas de energia limpa. E por quê? Porque a fusão tem o potencial de fornecer energia ilimitada sem poluição por carbono, que é o grande vilão do aquecimento global. Mas, como você deve imaginar, dominar esse processo aqui na Terra não é moleza.

Como funciona a energia de fusão?

A maneira mais comum de obter energia de fusão envolve um reator circular chamado tokamak. Nele, variantes de hidrogênio são aquecidas a temperaturas extraordinariamente altas para criar um plasma. Plasmas de alta temperatura e alta densidade, nos quais as reações podem ocorrer por longos períodos, são vitais para o futuro dos reatores de fusão nuclear, disse SiWoo Yoon, diretor do Centro de Pesquisa KSTAR do Instituto Coreano de Energia de Fusão (KFE), que alcançou o novo recorde.

O Sol artificial da KFE

O KSTAR, o dispositivo de pesquisa de fusão da KFE, também conhecido como “sol artificial”, conseguiu sustentar plasma com temperaturas de 100 milhões de graus durante 48 segundos durante testes entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. Isso quebrou o recorde anterior de 30 segundos estabelecidos em 2021. O objetivo final é que o KSTAR seja capaz de sustentar temperaturas plasmáticas de 100 milhões de graus por 300 segundos até 2026, um “ponto crítico” para poder ampliar as operações de fusão, disse SiWoo Yoon.

Avanços na fusão nuclear

Este anúncio se soma a uma série de outros avanços na fusão nuclear. Parece que estamos cada vez mais perto de dominar essa tecnologia e, quem sabe, mudar a forma como produzimos energia no planeta. E aí, preparado para o futuro?

Algo na matéria não está correto? Avise-nos!!

Gostou do conteúdo? Siga-nos nas redes sociais para ter acesso a conteúdo exclusivo, reviews e dicas incríveis sobre o mundo da tecnologia.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *